terça-feira, 6 de junho de 2017

Pesquisadores dizem que ateus geralmente são mais inteligentes que pessoas religiosas


Pesquisadores realizaram uma meta-análise de 63 estudos e notaram uma correlação: os ateus tendem a ser mais inteligentes do que as pessoas religiosas.

A associação parece mais forte entre estudantes universitários e o público em geral do que entre os que são mais jovens que a idade da faculdade. A associação também foi mais forte para crenças religiosas, e não o comportamento religioso.

Não está claro por que essa tendência existe, mas Edward Dutton, pesquisador do Ulster Institute for Social Research, no Reino Unido, e Dimitri Van der Linden, professor de psicologia na Erasmus University Rotterdam, em Holanda, têm uma ideia: a religião é um instinto, e as pessoas que podem superar os instintos são mais inteligentes do que as que dependem delas.

Como as crenças religiosas evoluíram

O estudo foi publicado na revista Evolutionary Psychological Science.

Não é uma questão de racionalidade

A dupla começou o estudo se perguntando se talvez as pessoas não religiosas eram mais racionais do que seus colegas religiosos e, portanto, mais capazes de argumentar que não há um Deus.

Com o tempo, os cientistas encontraram evidências de que a inteligência está positivamente associada a certos tipos de viés. Por exemplo, um estudo de 2012 publicado no Journal of Personality and Social Psychology mostrou que os estudantes universitários geralmente respondem questões de lógica de forma errada, mas não percebem.

O chamado “ponto cego parcial” acontece quando as pessoas não conseguem detectar certos vieses, ou falhas, dentro de seus próprios pensamentos. Por exemplo, responda essa pergunta: “Um taco e uma bola custam US$ 1,10 no total. O taco custa US$ 1,00 a mais do que a bola. Quanto custa a bola?”. A questão não é intuitiva (a resposta não é 10 centavos), mas exige que você reavalie a primeira solução que surge em sua mente. Se fizer isso, você vai chegar a resposta certa: a bola custa 5 centavos e o taco custa US$ 1,05.

Se as pessoas inteligentes têm menos probabilidades de perceber seu próprio viés, isso significa que são menos racionais em alguns aspectos, de acordo com os pesquisadores.

Então, por que a inteligência é associada ao ateísmo? A resposta pode ser que a religião é um instinto, e é preciso inteligência para superar esse instinto.

Instinto versus inteligência

A teoria de que a religião é um instinto é uma versão modificada de uma ideia desenvolvida por Satoshi Kanazawa, um psicólogo evolucionista da London School of Economics, que não esteve envolvido no novo estudo.

Chamada de Hipótese de Interação na Savana – QI, a teoria de Kanazawa tenta explicar as diferenças no comportamento e atitudes entre pessoas inteligentes e menos inteligentes.

Somos adaptados psicologicamente para resolver problemas recorrentes enfrentados por nossos antepassados caçadores-coletores na savana africana (hipótese da savana). A inteligência geral (que é medida pelos testes de QI) evoluiu para nos ajudar a lidar com problemas não recorrentes para os quais não tínhamos adaptações psicológicas evoluídas (hipótese do QI).

Os pressupostos implicam que pessoas inteligentes devem ser melhores do que pessoas não inteligentes em lidar com “novidades evolutivas”- situações que não existiam no ambiente ancestral.

Dutton e Van der Linden modificaram esta teoria, sugerindo que a novidade evolutiva é algo que se opõe aos instintos evoluídos.

Ressalvas

A abordagem é interessante, mas poderia ser melhor se os pesquisadores explicassem exatamente o que entendem por “instinto religioso”, conforme explica Nathan Cofnas, doutorando em filosofia na Universidade de Oxford, no Reino Unido. “Sem conhecer a natureza precisa desse ‘instinto religioso’, não podemos descartar a possibilidade de que o ateísmo, ou pelo menos algumas formas de ateísmo, se aproveitem do mesmo instinto”, disse.

Por exemplo, o autor Christopher Hitchens pensava no comunismo como uma religião; da mesma forma, movimentos seculares, como o veganismo, atraem muitos dos mesmos impulsos e possivelmente “instintos” que as religiões tradicionais.

“Eu acho enganador usar o termo ‘religião’ como um insulto para o que você não gosta”, complementa Cofnas.

Ateísmo pode substituir a religião: estudo mostra o porquê

Estresse

Os pesquisadores também examinaram o vínculo entre instinto e estresse, enfatizando que as pessoas tendem a operar instintivamente durante momentos estressantes, por exemplo, voltando-se para a religião durante uma experiência de quase-morte.

Os pesquisadores argumentam que a inteligência ajuda as pessoas a se elevarem acima desses instintos em tempos de estresse.

“Se a religião é, de fato, um instinto, então, aumentará em momentos de estresse, quando as pessoas tendem a agir de forma instintiva, e há provas claras disso”, disse Dutton.

Além da inteligência, pessoas que são capazes de superar seus instintos provavelmente são melhores solucionadoras de problemas – por exemplo, evitando partir para um ataque físico durante uma discussão. [LiveScience]

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SERRA DA CAPIVARA, A ORIGEM DO HOMEM AMERICANO

HISTÓRIA

A Serra da Capivara localiza-se na cidade de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí, Brasil.
É um sítio arqueológico dirigido com amor e carinho pela Sra. Niêde Guidon, arqueóloga.
Na serra da capivara existem mais de 300 (trezentos) sítios arqueológicos em exploração e estudo, mas, para visitações públicas só estão abertos 48 (quarenta e oito) sítios.
Tivemos, eu e minha esposa visitando alguns sítios.
Cada um é mais maravilhoso que outro.

EM BUSCA DA CIVILIZAÇÃO PERDIDA

por Sabina Vanderlei
Estudos arqueológicos recentes apontam incríveis semelhanças entre as antigas civilizações de diferentes partes do mundo. Apesar destas culturas terem sido datadas de diferentes épocas, estudiosos observaram semelhanças entre todas essas construções, como por exemplo:
- Há pirâmides construídas no Egito, no México, no Peru e na França.
- Todas essas civilizações adoravam seus reis como deuses;
- Suas religiões eram focalizadas na busca pela imortalidade da alma humana;
- Os sacerdotes eram brilhantes e sofisticados astrônomos e dominavam conceitos elevados de matemática;
- Eles escolheram lugares para habitar que acreditavam ser uma imagem oculta do paraíso; e
- Todos esses monumentos possuem correlações com os astros no céu.

Essas civilizações tentavam alcançar o céu, alinhavam seus monumentos com as estrelas e o sol. Eles viveram em épocas diferentes, em lugares diferentes, mas as semelhanças são impressionantes.
Elas não existem mais, mas seus templos ainda vivem e todos os antigos conhecimentos sobre a vida e a morte estão ocultos nessas paredes de pedra. São pistas que nos levam a uma época em que em a principal preocupação era a busca da imortalidade.

CAMBOJA

Os antigos habitantes iam ao Templo de Angkor Wat, no Camboja, para buscar luz espiritual. Este templo foi construído usando medidas criadas pelos próprios sacerdotes, chamada de cúbito. As dimensões da fachada estão relacionadas com ciclos de tempo importantes para as crenças indianas. A medida do caminho que leva ao centro do templo, em cúbito, por exemplo, equivale ao número de anos da primeira era da cosmologia hindu (1728 anos). O local fornece também à segunda, terceira e quarta era, sendo tudo expresso em medidas. Há painéis extensos nas paredes do templo contendo hieróglifos que exibem cenas da mitologia e que também fazem referência às estrelas do céu.

CALENDÁRIO MAIA

Mais que um calendário, os Maias possuíam um sistema de calendários circular cujo ciclo completo era de 52 anos solares e que sincronizava dois outros, a saber: o calendário Tzol’kin de 260 dias e o calendário Haab de 365 dias e 1/5. O Calendário Maia prevê o final do ciclo atual no ano de 2012, quando tudo se extinguirá para o início de uma nova era.

Conceito de tempo e sua importância

A grande importância dada pelos maias à medição do tempo decorre da concepção que tinham de que tempo e espaço, em verdade, tratam-se de uma só coisa e que flui não linearmente, como na convenção européia ocidental, mas circularmente, isto é, em ciclos repetitivos. O conceito chama-se Najt e é representado graficamente por uma espiral.
Os maias acreditavam que, conhecendo o passado e transportando as ocorrências para idêntico dia do ciclo futuro, os acontecimentos basicamente se repetiriam, podendo-se assim, prever o futuro e exercer poder sobre ele.
Por esta razão, a adivinhação era a mais importante função da religião dos maias. Tanto é assim, que a palavra maia usada para designar seus sacerdotes, tem origem na expressão guardião dos dias.
O calendário maia com ciclo equivalente a um ano solar era chamado Haab, e tinha ordinariamente 18 meses de 20 dias (mais cinco dias sem nome), seu uso era mais afeto às atividades agrícolas, notadamente na prescrição das datas de plantio, colheita, tratos culturais e previsão dos fenômenos meteorológicos. Era o calendário das coisas e das plantas. Já o calendário Tzol’kin que possuía treze meses de vinte dias, com ciclo completo de 260 dias, era usado para as funções religiosas em função do qual se marcavam as cerimônias religiosas, se fazia a adivinhação das pessoas e se encontravam as datas propícias para seus atos civis.

A CIÊNCIA CONFIRMA A PROFECIA MAIA

tradução: Isaac Lutti
A Realização das detalhadas profecias que a antiga cultura Maia para o período correspondente entre os anos 1992 e 2012 do nosso calendário gera um grande mistério e uma pergunta inquietante: Encontramo-nos realmente vivendo o final de una era cósmica e veremos dentro de quatro anos o amanhecer bem diferente do que conhecemos?
Os cientistas não sabem o que está acontecendo com o Sol. No dia 20 de janeiro de 2005, uma surpreendente tempestade solar alcançou a Terra com sua máxima radiação 15 minutos após as explosões. Normalmente, demorariam 2 horas para chegar aqui. Segundo Richard Mewaldt, do Califórnia Institute of Technology, foi a mais violenta e mais misteriosa dos últimos 50 anos.

OS MAIAS


Embora muitos continuem imersos na imensa escuridão do mito do progresso científico e da superioridade tecnológica da civilização moderna, uma pequena massa que paira sobre ela observa atenta os passos dados em direção contrária.
O reconhecimento de valores intrínsecos nas filosofias e práticas orientais – a ioga, a meditação, os arranjos florais, as artes marciais e assim por diante – faz emergir as primeiras rachaduras nessa redoma escura. O que dizer então do conhecimento e ciência de civilizações antigas?

AS RUÍNAS DO GRANDE ZIMBABWE


Lugares misteriosos