domingo, 13 de março de 2011

Cultura africana


Cultura AfricanaA história de África e a sua evolução económica e social não é unitária. Os contactos entre povos foram escassos devido à dificuldade das comunicações, especialmente entre o norte e o sul. Tanto o deserto do Saara como a selva equatorial, esta situação impôs grandes barreiras aos povos.

No norte, da costa mediterrânea, houve grandes impérios, entre os que destacamos o do Egipto, Cartago, Roma e o Islão, em contacto com as civilizações ocidentais. No Sahel houve também grandes impérios que dominaram parte da zona, apesar de não terem sido simultâneos e quando o foram não houve fronteira comum. Foi na região do Níger onde se deu uma maior continuidade de impérios.

O norte foi dominado por Fenícios, Egípcios, Cartagineses, Romanos e o Islão, com a sua cultura que entre plenamente dentro da orbita europeia mediterrânea. No sul de Saara, em Sahel, se desenvolveram os impérios como Ghana, na região ocidental do Sudão, entre o rio do Senegal e o lago Chad. Ghana era um reino rico que beneficiava de um clima mais húmido do que o actual.

Outra característica deste reino é que desfrutava da paz se suponha-se estar isolado das grandes potências Europeias. Este império se manteve desde do século VIII até ao século XIII. Os momentos de maior plenitude correspondem aos séculos IX e X.

As suas cidades mais importantes são Tombuctu e Gao. Outro grande império é o de Malí, que se desenvolve aproximadamente na mesma zona desde do século XI até ao século XIV. O seu pico foi no século XIII.

Depois da caída do império de Malí aparece na mesma região o império de Songhay. O seu domínio vai desde do século XV até ao século XVI. Estes reinos e impérios não chegaram a impor a sua cultura em toda a região e enquanto eles tinham florescentes civilizações e inclusive conheciam a escritura, outros povos vizinhos estavam ainda no neolítico e assim permaneceram até ao século XX.

Tem como premissas a convivência e a integração, descobrimos a arte Africana no seu contexto e observamos que sustenta uma religião primitiva que é ao mesmo tempo fé e cultura. Os seus fundamentos são o respeito à natureza como mãe que nos alimenta e os antepassados como garantia de sobrevivência.


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