Sociedade Egípcia

A sociedade Egípcia manifesta um elevado grau de hierarquização e dependência ocupando o escalão mais elevado o faraó e o mais baixo, os escravos. O escravo podia dedicar-se a todo o tipo de trabalhos, agrícolas ou domésticos, e o seu dono o podia vender, cedê-lo ou alugá-lo.

Um pouco em cima destes estavam os serves, que a troca de uma pequena retribuição, realizavam todo o tipo de trabalhos, considerando-se pessoas livres mais dependentes do seu senhor. Por cima, os camponeses, entre os que distinguimos os peões, que trabalhavam para o faraó, um templo ou um agricultor rico a troco de um salário mínimo.

Os pequenos proprietários deviam entregar a maior parte das suas colheitas para o Estado ou os templos em qualidade como tributos, vendo-se obrigados a realizar os trabalhos públicos necessários a troca da manutenção. Na classe social intermédia nos encontramos com os artesãos, que na sua maioria viviam nas cidades. Também estavam obrigado a fazer os trabalhos comunitários mas podiam pagar a alguém para que os substituísse.

Entre as elites da sociedade estavam os membros da administração, onde havia diferentes cargos.A família na sociedade Egípcia estava baseada no matrimónio, que devia realizar-se rapidamente já que fundar uma família era de grande importância. A idade adequada para esse matrimónio era de 20 anos para o homem e entre 15 a 18 para a mulher. Estes laços apenas eram feitos entre os membros da família e sempre dentro da mesma classe social. O requisito imprescindível para leva a cabo uma boda era a permissão dos pais.

Combinado o matrimónio, se procedia à redacção de um contrato em que se incluíam os direitos de ambos os cônjuges, em termos de igualdade. Para a celebração do matrimónio não era preciso nenhuma cerimónia. O adultério podia ser punido com a morte, especialmente se a adúltera era a mulher. Mas, segundo os textos que nos restam, a sociedade Egípcia não era excessivamente machista. Existia o divorcio ao ser uma das partes repudiada, o que motivada ao abandono da casa por parte de um dos cônjuges, geralmente a mulher. O marido devia mandar a ex-esposa.

O principal objectivo do matrimónio era a procriação com a finalidade de assegurar a linhagem e um decoroso enterre para os pais. Durante os três primeiros anos de vida do filho, este era amamentado pela mãe. E geralmente o processo educativo era dado pelo pai, que o ensinava o ofício familiar na loja ou na oficina.

O Papiro

Os Egípcios são famosos também pela fabricação do papiro. Este era feito perto do pântano porque era necessário que estivesse fresco para se poder cortar. De toda a planta, só se aproveitava o talo, que se deixava secar ao sol para conseguir a suas lâminas finas. Os Egípcios adoravam deuses com cabeça de animal ou com figura humana, inclusive os imaginavam em forma de planta. A sua religião era muito heterogénea já que podia adorar vários deuses que representavam o mesmo princípio religioso.

Dada a complexidade das ideias religiosas no Egipto e ao longo período de tempo em que se desenvolveram, nos encontramos com muitos deuses e divindades que veneravam. Assim te mostramos uma lista dos principais:

Amen
Amonet
Anit
Ankt
Anubis
Anuket
Asar
Ast
Bastet
Chu
Djehuty
Hep
Hepu
Hor
Hut-Hor
Imhotep
Itemu
Iten
Keb
Khepri
Khnum
Khonsu
Maat
Menu
Meskhenet
Montu
Mut
Nebet-Het
Nekhbet
Net
Nut
Ptah
Rá
Satet
Sekhmet
Serket Heru
Seshat
Sobek
Sokar
Sopdet
Suti
Tatenen
Taurt
Tefnut
Uadjit
Upuaut
User-Hep